10 de set. de 2015

Sexualidade humana

     O bonito na raça humana é a sua diversidade, seja ela na cor dos olhos, dos cabelos, a pele, enfim, o ser humano em geral.
     Mas se tem algo que possui vários tons, é a persona humana. Desde tenra idade o ser humano tem seus gostos, preferências, modo de agir diante das situações. E a sexualidade é algo que faz parte dessa persona, e como tal, também é diferente em cada ser humano.
     As pessoas tem mania de rotular tudo, e como surgiu a sexualidade é um pouco complexa, cada vertente foi ganhando um nome, uma designação. Algumas são bem conhecidas, já outras, são dificeis ate de pronunciar.Vamos a elas então:

Heterossexualidade:
Hetero vem do grego Heteros, que significa Diferente.e foi fundida com Sexus que significa sexo em Latim. Foi publicada em 1869, e surgir para contrapor a palavra Homossexualidade.
"heterossexuais" foi pela primeira vez enumerados no Merriam-Webster's New International Dictionary como um termo médico para "mórbida paixão sexual por um do sexo oposto", mas em 1934, em sua segunda edição produzida como uma "manifestação de paixão por um do sexo oposto; Sexualidade normal".
A heterossexualidade tem sido identificada, ao longo da história e na maioria das civilizações, como a "normal" ou "natural", decorrendo directamente da função biológica relacionada com o instinto sexual reprodutor sendo tudo o resto "anormal" ou "anti-natural". Contudo, tem-se verificado uma mudança na forma como o assunto é abordado pela opinião pública, comunidade científica e poder político, reforçando-se hoje em dia a diferença entre "maioria" (a heterossexualidade) e a "naturalidade" (inerente a qualquer orientação sexual).

Homossealidade:
A palavra homossexual é um híbrido do grego e do latim com o primeiro elemento derivado do grego homos, 'mesmo' (não relacionado com o latim homo, 'homem', como em Homo sapiens), conotando portanto, atos sexuais e afetivos entre membros do mesmo sexo, incluindo o lesbianismo. A palavra gay geralmente se refere à homossexualidade masculina, mas pode ser usada em um sentido mais amplo para se referir a todas as pessoas LGBT. No contexto da sexualidade, lésbica só se refere à homossexualidade feminina. A palavra "lésbica" é derivada do nome da ilha grega de Lesbos, onde a poetisa Safo escreveu amplamente sobre o seu relacionamento emocional com mulheres jovens. O adjetivo homossexual descreve comportamento, relacionamento, pessoas, orientação etc. A forma adjetiva significa literalmente "mesmo sexo", sendo um híbrido formado a partir de Grego homo- (uma forma de homos "mesmo"), e "sexual" do latim medieval sexualis (do latim clássico sexus).
Ao longo da história da humanidade, os aspectos individuais da homossexualidade foram admirados ou condenados, de acordo com as normas sexuais vigentes nas diversas culturas e épocas em que ocorreram.
Em uma compilação detalhada de materiais históricos e etnográficos de culturas pré-industriais, "forte desaprovação da homossexualidade foi relatada em 41% das 42 culturas; aceita ou ignorada por 21% e 12% não relataram tal conceito. Das 70 etnografias, 59% relataram a homossexualidade como ausente ou rara em frequência e 41% a relataram como presente ou como não incomum".
Em culturas influenciadas pelas religiões abraâmicas, a lei e a igreja estabeleciam a sodomia como uma transgressão contra a lei divina ou um crime contra a natureza. A condenação do sexo anal entre homens, no entanto, é anterior à crença cristã.
Muitas figuras históricas, incluindo Sócrates, Lord Byron, Eduardo II, e Adriano, tiveram termos como homossexual ou bissexualaplicados a eles. Uma linha comum de argumento construcionista é que ninguém na antiguidade ou na Idade Média experimentou a homossexualidade como um modo de sexualidade exclusivo ou permanente. John Boswell tem combatido este argumento, citando antigos escritos do grego Platão, que descrevem os indivíduos exibindo homossexualidade exclusiva.
O primeiro registro de um casal homossexual na história é geralmente considerado o de Khnumhotep e Niankhkhnum, um casal egípcio do sexo masculino, que viveu por volta de 2 400 a.C. O par é retratado durante um beijo, a mais íntima pose na arte egípcia, rodeado pelo que parecem ser os seus herdeiros.
Bissexualidade:
bissexualidade consiste na atracão afetiva (seja ela sexual, romântica ou emocional) por pessoas de ambos os sexos (feminino, masculino). independentemente do gênero a que correspondem.

O número de indivíduos que apresentam comportamentos e interesses de teor bissexual é maior do que se suporia à primeira impressão, devendo-se a pouca discussão desta situação essencialmente a uma tendência geral para a polarização da análise da sexualidade, restringindo-a a um binarismo estrutural, tanto ao nível académico como, essencialmente, ao nível popular, entre aheterossexualidade e a homossexualidade.

Pansexualidade:
A palavra pansexual deriva do prefixo Grego pan-, que significa "tudo" ou no caso, "todos". "Todos" é uma referência específica aos gêneros (masculino, feminino) em humanos. Em sua forma mais simples, pansexualidade denota o potencial de atração sexual por todos os sexos, ou gêneros. 
Os termos "pansexual" e "bissexual" não são mutuamente exclusivos. Bissexualidade pode ser contida na pansexualidade (atração por humanos "masculinos" e "femininos"), mas pansexualidade inclui adicionalmente atração por pessoas de outros gêneros e sexos, como aqueles que se identificam como transgênerodrag queen, ou intersexo. Neste sentido, o termo necessariamente rejeita o conceito de gênero como um binário, algo que alguns bissexuais podem não rejeitar. Pansexualidade já foi descrita como um "meio de evitar os polos binários e o essencialismo do 'bi'."

Assexualidade:
Assexualidade é uma orientação sexual caracterizada pela indiferença à prática sexual.
A sua definição exata ainda é fonte de controvérsias, mas já existe um relativo consenso em relação a isso, pois a AVEN - Asexuality Visibility and Education Network (Rede de Educação e Visibilidade Assexual) - define assexual como a "pessoa que não experiencia atração sexual". Porventura, a Comunidade Assexual A2 - principal comunidade brasileira sobre a temática - entende o assexual como "a pessoa que não tem interesse na prática sexual com outra pessoa".
Há um desacordo sobre se a assexualidade é uma orientação sexual legítima. Muitos ainda confundem assexualidade com baixa libido. Alguns argumentam que ela cai sobre o nome de distúrbio de hipoatividade sexual ou distúrbio da aversão sexual. Entre os que não acreditam ser uma orientação, outras causas sugeridas incluem abuso sexual passado, repressão sexual, problemas hormonais, desenvolvimento tardio de atração, e não ter encontrado a pessoa certa. Muitos assexuais auto-identificados, enquanto isso, negam que tais diagnósticos se apliquem a eles; outros argumentam que, porque a sua assexualidade não lhes causa angústia, não deveria ser vista como um distúrbio emocional ou médico. Outros argumentam que no passado, foram feitas afirmações semelhantes sobre a homossexualidade e bissexualidade, apesar do fato de que muitas pessoas agora as considerem como orientações legítimas.
Entretanto, a maior parte dos argumentos contrários à assexualidade se dão tomando como base as pesquisas relacionadas à falta de atração sexual, que não é sinônimo de assexualidade, já que a falta de atração sexual possui várias causas possíveis. Já as pesquisas voltadas diretamente à área da asicológicos comumente atribuídos a outras pessoas que, por algum problema, não sentem ou dsexualidade têm concluído que os assexuais não são portadores de patologias e de problemas pseixaram de sentir atração sexual.
Muitas religiões ou seitas religiosas acreditam que a assexualidade é uma condição espiritualmente superior, e alguns assexuais creem que sua falta de "desejos básicos" os permite sentir uma espiritualidade mais profunda, embora outros assexuais considerem isso uma atitude elitista. Por exemplo, é possível que em séculos passados, muitos padres católicos, monges, e freiras eram assexuais, incluindo muitos santos canonizados. Em outros credos, crianças eram consideradas um dom de Deus que não deveria ser recusado, um meio de espalhar a religião, ou ambos; deveria ser notado, no entanto, que alguns assexuais têm filhos, e algumas religiões elogiam tanto a assexualidade quanto as crianças. Além do mais, de acordo com algumas crenças religiosas, a sexualidade mesmo é sagrada ou um dom divino; certas variedades de Tantra envolvem sexo, por exemplo, e alguns tipos de neopaganismo e Nova Era incluem o conceito de sexualidade sagrada.
Atualmente, a assexualidade enfrenta pouca condenação religiosa.
Fonte:wikipedia.org/wiki

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